Empresários anapolinos veem em Marconi a continuidade de desenvolvimento
01 outubro 2014 às 11h45

COMPARTILHAR
Segundo empreendedores, a vocação como importante polo industrial da região Centro-Oeste do Brasil se intensificou nos três mandatos do tucano
Empresariado de Anápolis avalia de forma positiva a gestão do governador Marconi Perillo (PSDB) e declara apoio à reeleição do tucano. Os empresários elogiaram, principalmente, a malha logística da cidade, os incentivos fiscais para atração de novas empresas e a crescente infraestrutura tecnológica proporcionada por ações do governo estadual. Lembraram, sobretudo, a construção do Centro de Convenções e do Aeroporto de Cargas – obra aguardada com interesse geral, sobremodo pelo segmento empresarial do País.
Atualmente, o município de Anápolis é a segunda maior força econômica de Goiás. Segundo os empresários ouvidos pelo Jornal Opção Online, a vocação como importante polo industrial da região Centro-Oeste do Brasil, com destaque para o polo farmoquímico, se intensificou nos três mandatos do tucano.

Para o empresário Wilson Oliveira, que atua no ramo de grãos, Marconi Perillo tem “pujança e visão empresarial”, além disso, lembrou que até o final deste ano o ramo farmacêutico da cidade vai produzir mais de 1,3 bilhão de caixas de medicamentos. “Anápolis em conjunto com Goiânia e Aparecida de Goiânia produzem 32,6% de todo medicamento do País. Por isso, vejo que nenhum outro governo na história de Goiás fez tanto por Anápolis como Marconi Perillo”, salientou.
O presidente do Sindicato dos Moinhos de Trigo da Região Centro-Oeste (Sindtrigo), Alexandre Moura, disse que vê com bons olhos a visão de logo prazo e estratégica do tucano. “Todo trabalho realizado pelo governador em Anápolis possibilitou o aumento da cadeia produtiva e de produção. O nosso município é o diferencial de Goiás para um futuro próximo”, afirmou.
Wilson Oliveira, que também é integrante nato da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), assegurou que Anápolis é uma cidade de referência, pois além de ser cortada por rodovias federais e estaduais, como a BR-153, BR-060, GO-222 e GO-330, abriga o ponto inicial da Ferrovia Norte-Sul e, em breve, vai poder abrigar eventos nacionais com a entrega do Centro de Convenções. “Anápolis fica entre duas grandes capitais, Brasília e Goiânia, e a partir de agora vamos receber eventos de todas as regiões do País, o que vai incentivar o ramo hoteleiro de Goiânia e da região”, acredita.
Indagado sobre a gestão do ex-prefeito Antônio Gomide (PT), que também pleiteia a vaga ao Palácio das Esmeraldas, Wilson Oliveira afirmou que a classe empresarial avalia positivamente a gestão municipal do petista, entretanto confia no trabalho de Marconi Perillo para reger o Estado. “Gomide foi um bom prefeito, mas apenas isto. Para governar Goiás depositamos nosso voto de confiança em Marconi Perillo”, justificou.

Por sua vez, Alexandre Moura, que atua na produção de farinha industrial em sacarias, lembrou que o governo de Goiás desenvolveu inúmeros esforços para o desenvolvimento industrial do Estado. Entre as estratégias, uma das principais ferramentas é a Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial). “Por meio desse programa o Estado criou uma dezena de polos industriais em cidades do interior, como Jaraguá e Pontalina, ou seja, descentralizou as indústrias e proporcionou o crescimento de outras cidades, cada uma em determinada área”, disse Alexandre Moura.
Desenvolvimento Econômico
A economia goiana cresceu acima da média nacional em 2014. No segundo trimestre deste ano, o Brasil apresentou resultados negativos no Produto Interno Bruto (PIB). Em contrapartida, Goiás se sobressaiu, principalmente no setor industrial, apresentando resultados favoráveis no setor de alimentos e biocombustíveis.
Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan) o Estado apresentou, no segundo trimestre, um crescimento de 2,1%, comparado com o mesmo período de 2013. O valor estimado do PIB no Estado atingiu o valor de R$ 36,060 bilhões entre os meses de abril, maio e junho.

Comparado os resultados da economia goiana com a média nacional, o segundo trimestre foi favorável ao Estado. A taxa do País, neste período, decaiu para -0,9%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o PIB goiano também apresentou aumento de 2,1%. Dessa forma, o desempenho de Goiás foi quatro vezes maior do que a média nacional, que está em 0,5%.
Para o secretário da Segplan, Otávio Alexandre, o desempenho da economia goiana no último semestre, ainda que a economia do País esteja em uma recessão, conforme avaliam os economistas, é “fruto principalmente da recuperação da indústria, notadamente os segmentos de produtos alimentícios e produção de etanol, uma vez que foi registrada uma safra recorde de cana-de-açúcar”.