Empresário executado no Aeroporto de São Paulo voltava de Goiás
08 novembro 2024 às 19h07
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O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, voltava de Goiás acompanhado da namorada. Antônio foi surpreendido ao pisar do lado de fora do aeroporto. Ele foi morto a tiros de fuzil.
Segundo informações, a vítima era delator do PCC ao Ministério Público e morreu por volta das 16h desta sexta-feira, 8. A ação ocorreu no desembarque do Terminal 2. A polícia investiga o caso como execução e queima de arquivo.
Os tiros de fuzil partiram de um Gol preto, que foi encontrado em uma comunidade em Guarulhos. No veículo a polícia encontro munições de fuzil e um colete. Também houve um outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto.
Antônio teria mandado matar dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção paulista que age dentro e fora de presídios. Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, foram mortos em 27 de dezembro de 2021. Os dois eram membros da facção.
O Ministério Público de São Paulo afirma que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas. Em março deste ano, a vítima assinou um acordo de colaboração premiada com o MPSP. Ele teria entregue supostos esquemas do PCC e denunciou esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo.
O filho de Vinicius teria testemunhado a morte do pai. Ele estava com um dos seguranças da vítima que, segundo as apurações preliminares, chegou sozinho ao aeroporto.
As investigações apontam que o homem tem quatro seguranças, todos policiais militares de São Paulo. O carro em que eles estavam quebrou a caminho de Cumbica. Um deles pegou o filho de Vinicius e foi até aeroporto esperar por ele. Os outros ficaram com o carro quebrado em posto de gasolina.
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