O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulho na última sexta-feira, 8. O empresário foi surpreendido após voltar de Goiás com a namorada. Ao sair do Terminal 2, ele foi alvejado com tiros de fuzil.

Gritzbach era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele seria um delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro contra a facção. Relatos afirmam que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela sua morte.

Os tiros de fuzil partiram de um Gol preto, que foi encontrado em uma comunidade em Guarulhos. No veículo a polícia encontro munições de fuzil e um colete. Também houve um outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto.

Vinicius teria mandado matar dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção paulista que age dentro e fora de presídios. Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, foram mortos em 27 de dezembro de 2021. Os dois eram membros da facção.

A vítima tria entregado o envolvimento do PCC, a maior organização criminosa do País, com o futebol e o mercado imobiliário. Ele também deu informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django, mencionando a corrupção policial e suspeita de pagamento de propina na investigação da morte de Cara Preta.

Vinicius teria sido alvo de outro atentado em dezembro de 2023 na sacada do apartamento em que morava na zona leste da capital paulista.

Já em junho deste ano, a polícia foi mobilizada para atender a um suposto sequestro do empresário. A polícia foi acionada após a esposa do empresário e os dois seguranças dele ligarem para o advogado de defesa, informando que houve uma movimentação suspeita, de um carro para outro.

Além disso, Vinicius trabalhou na Porte Engenharia e Urbanismo. A empresa comunicou ao Jornal Opção:

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach atuou na empresa apenas como corretor de imóveis entre 2014 e 2018. Após esse período, a empresa afastou-se totalmente dele. A Porte não tem qualquer acusação formal nem e investigada pelo Ministério Público; a Porte jamais tolerou qualquer atividade ilícita de qualquer colaborador e se dispôs, desde sempre, a oferecer auxílio documental às autoridades competentes sobre as ações do ex-corretor no período em que atuou na empresa.

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