Empossado na manhã desta terça, 1°, presidente eleito inicia sua gestão e emedebista fica sem mandato

O presidente da República Michel Temer (MDB), até 2018, passou, às 17h desta terça-feira, 1°, a faixa presidencial para Jair Bolsonaro (PSL). Após a transmissão, o emedebista deixou o parlatório.
Enquanto Temer descia a rampa do Palácio do Planalto com a faixa presidencial, Bolsonaro desfilava até o local para subir e finalizar a cerimônia de posse.
Em pronunciamento à nação, a primeira-dama escolheu se comunicar por meio da linguagem de sinais, Libras, que foi traduzida em voz para os brasileiros ouvintes. Ela agradeceu a Deus, família e amigos pelo apoio durante recuperação do marido após atentado.
“Vocês serão valorizados e terão seus direitos respeitados, tenho esse chamado em meu coração”, disse ao prometer direcionar políticas para a comunidade surda-muda no Brasil. Ela encerrou a fala com a máxima “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”. Foi a primeira vez que a esposa do presidente falou no parlatório.
Bolsonaro pegou a fala descrevendo o momento como impagável. “Isso só está sendo possível, porque Deus preservou a minha vida, juntos temos como fazer o Brasil ocupar o lugar destaque que ele merce no mundo”, afirmou.
O presidente eleito ainda disse que o dia de sua posse representa “o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. Entre outras coisas, Bolsonaro repetiu as falas do discurso no Congresso.
Mas acrescentou que irá priorizar a Educação Básica e valorizar a meritocracia. “Para que o cidadão possa usufruir do fruto de seu trabalho sem pedágios e barreiras”, disse.
Bolsonaro também reforçou seu interesse em combater a corrupção e acabar com privilégios.
O ex-deputado federal reiterou que quer lutar contra “a ideologia que defende bandidos e criminaliza policias”. Que, para ele, “foi o que levou o Brasil a viver o aumento dos índices de violência”. Mas destacou que sua preocupação é com a segurança do que chama de “pessoas de bem”, com a garantia do direito à propriedade e da legítima defesa.
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