O estado de Goiás registrou 500 roubos de residências nos sete primeiros meses de 2022. No mesmo período, 527 comércios e 874 veículos também foram alvo de roubos, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP). 

Apenas em Goiânia, de acordo com o delegado Murilo Leal, são registrados mensalmente cinco roubos a residências. Ele diz que grande parte destes crimes são de oportunidade, quando a vítima está desatenta.

“É preciso evitar esse tipo de situação. Quem pratica esse tipo de crime, normalmente, são usuários de drogas que roubam para sustentar o vício. Os crimes maiores são em menor número, pois precisam de um planejamento antecipado por parte do criminoso”, explica.

Como evitar?

Para o especialista em segurança privada, Ivan Hermano, uma das formas de prevenir esses tipos de crime é investindo na segurança, implantando, por exemplo, câmeras de monitoramento. Outra dica é evitar expor os bens nas redes sociais. A prática pode atrair o olhar de criminosos que podem se interessar pelos pertences divulgados na Internet pelas vítimas.

“É importante que tenha um sistema de alarme 24h, que será acionado e então a empresa responsável acionará a polícia. Também é possível ter um botão de pânico, caso ocorra um assalto a mão armada. Desta forma, a vítima envia um alerta de socorro silenciosamente. Isso faz com que o bandido fique receoso em praticar o crime”, diz Hermano.

Queda

Mesmo que os números de 2022 sejam altos, eles ainda não conseguem superar os registrados em 2021 durante o mesmo período, que chegaram a incríveis 556 (residências), 688 (roubo de comércios) e 1.033 (roubos de veículos) ocorrências.

A tendência, inclusive, é de queda, conforme divulgado pela SSP. Em 2020, por exemplo, foram 914 casos de roubo a residências, 912 casos de roubo a comércios e 1.514 casos de roubo a veículos. Uma queda de 42,5% (residências), 52,4% (comércios) e 49% (veículos). 

O mesmo se repete em 2019, com queda de 57,5% (residências), 61% (comércios) e 68,6% (veículos). O ano de 2018, assim como os anos posteriores, também registrou queda de 76,5% (residências), 80,6% (comércios) e 87,1% (veículos).