Ministro Celso de Mello afirmou que pretende decidir brevemente sobre a manutenção, ou não, do sigilo da gravação

A Polícia Federal (PF) irá exibir, na manhã desta terça-feira, 12, o vídeo da reunião em que o presidente Jair Bolsonaro supostamente ameaça o então ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ségio Moro caso mudanças de seu interesse não fosse realizadas nos quadros da PF.

Deverão acompanhar a reunião de hoje, em Brasília, o próprio ex-ministro, Sérgio Moro, três procuradores da República, o advogado-geral da União, José Levi, e, por fim, o juiz auxiliar Hugo Sinvaldo Silva, ligado ao gabinete do ministro Celso de Mello.

Vale lembrar que ao pedir exoneração do cargo que ocupava no Governo, Moro acusou o presidente de pressioná-lo a trocar o comando da PF no Rio de Janeiro, bem como o diretor-geral da instituição.

Na mesma decisão em que autorizou a análise do vídeo na data de hoje, o ministro Celso de Mello afirmou que pretende decidir brevemente sobre a manutenção, ou não, do sigilo da gravação.