Em protesto contra aumento do gás, sindicalistas impedem saída de caminhões do Centro de Destroca
08 setembro 2020 às 09h46
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Presidente do Sinegás diz que preço para aquisição do produto junto à Petrobrás subiu em 31% nos últimos seis meses. “Temos que vender quase pelo mesmo preço que compramos. Assim acabaremos fechando nossas portas”, diz
Representantes do Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás) estão concentrados na porta do Centro de Destroca de Botijões de Gás, localizado nas proximidades da BR-153, onde manifestam contra o “aumento abusivo” do preço para aquisição do insumo por parte da Petrobrás.
Segundo o presidente do sindicato, Zenildo Dais do Vale, trata-se de um “abuso de poder”. “Não podemos pagar essa conta sozinho. Não podemos ficar sem lucro. Eles alegam que o dólar aumentou, sobem drasticamente o nosso preço e acaba que temos que vender quase pelo mesmo preço que compramos. Assim acabaremos fechando nossas portas”, destacou.
Segundo Zenildo, todo e qualquer caminhão será impedido de deixar o Centro de Destroca ao longo do dia. “Faremos esse protesto aqui até às 17h. Amanhã já pensaremos em uma outra forma de chamar atenção das autoridades e resolver esse nosso problema. É importante que o consumidor também esteja ao nosso lado, afinal o gás vem aumentando todo mês o que gera prejuízo para nós e para eles”, lembrou.
Segundo o presidente, o aumento foi superior a 31% de maio para cá. O Sinegás representa mais de 11 mil trabalhadores que dependem diretamente da comercialização do produto em todo o Estado. Cerca de 30 pessoas estão reunidas, neste momento na porta do Centro de Destroca.