Em parceria com Conselho Nacional, Goiás modifica Diretrizes da Educação Especial
21 janeiro 2020 às 11h06
COMPARTILHAR
Novo plano prevê maior oferta de escolas bilíngues para surdos, escolas especiais, salas de recursos multifuncionais e tecnologias assistivas
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) e da Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais, está trabalhando para corresponder as Diretrizes da Educação Especial em Goiás ao regulamento nacional. De acordo com novo formato, a rede de ensino deverá se adequar aos recursos especializados, como escolas bilíngues para surdos, salas de recursos multifuncionais, tecnologias assistivas (como óculos para cegos e o programa DOSVOX, para deficientes visuais, e o aplicativo HandTalk, para deficientes auditivos).
Segundo o membro do Conselho Estadual de Educação (CEE), Eduardo Mesquita, o modelo vigente disponibiliza, para os estudantes com deficiência, apenas escolas comuns no turno de aula e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contraturno. Esse sistema exclui pessoas que precisam de um acompanhamento mais ostensivo, como deficientes auditivos, visuais, motores ou intelectuais, com Transtorno do Desenvolvimento Global/Transtorno do Espectro Autista ou com Altas Habilidades/Superdotação.
A nova proposta adiciona um Sistema Educacional Inclusivo, que possibilita escolas comuns e escolas especiais , tal como as do Instituto Pestalozzi. Assim, os responsáveis podem optar pela instituição de acordo com as necessidades dos estudantes.
A nova resolução deve ser publicada em maio de 2020, no Conselho Nacional de Educação (CNE).