Em nota, Oliveira’s Place diz que imprensa é “oportunista”

Administração do estabelecimento reclamou que está sendo alvo de comentários negativos e inverdades. Confusão foi registrada na madrugada de sábado

Após repercussão de briga ao fim de festa de formatura na madrugada do último sábado (12), o Oliveira’s Place divulgou nota nas redes sociais afirmando que a administração não pode se responsabilizar pela hostilidade dos convidados para os eventos que acontecem no estabelecimento. Segundo o texto, a imprensa da capital está sendo “oportunista” ao cobrir o caso.

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“Mais uma vez, nosso Oliveira’s Place está sendo alvo de comentários negativos e inverdades. Infelizmente houve uma briga numa formatura que acontecia em nossa casa na noite passada e, como era de se esperar, a imprensa oportunista, nos culpou mais uma vez pelo acontecido”, diz o comunicado, publicado em resposta ao jornalista e editor da Revista Bula, Carlos Willian Leite, que divulgou fotos e texto sobre o ocorrido.

A empresa reconhece que a Polícia Militar não chegou de imediato ao local. Conforme escreveu o jornalista, demorou cerca de 50 minutos. Ainda de acordo com a nota, assinada por Marylia Oliveira, proprietária, os eventos são inspecionados “cuidadosamente”. “Todos, sempre atentos, para que seguranças, estacionamento, ordem e cuidado com barulhos excessivos sejam tomados.”

Segundo Carlos Willian Leite, vizinho do espaço de festa, a briga generalizada envolveu diversas pessoas e só teve fim com a chegada da polícia. “Homens contra homens e mulheres contra mulheres. Às vezes se alternavam e as mulheres enfrentavam os homens e os homens as mulheres.”

O post feito pelo editor tem mais de 90 compartilhamentos no Facebook e diversos comentários.

Veja, abaixo, íntegra da nota.

“NOTA DE ESCLARECIMENTO

Mais uma vez, nosso Oliveira’s Place está sendo alvo de comentários negativos e inverdades. Infelizmente houve uma briga numa formatura que acontecia em nossa casa na noite passada e, como era de se esperar, a imprensa oportunista, nos culpou mais uma vez pelo acontecido.

Deixamos claro que o que está dentro de nossa responsabilidade nós fazemos sempre com muita minúcia e atenção, mas não podemos nos responsabilizar pela hostilidade de algumas pessoas que são convidadas para os eventos que acontecem em nossas dependências.

Todos os eventos que acontecem aqui são inspecionados cuidadosamente por nossa equipe. Todos, sempre atentos, para que seguranças, estacionamento, ordem e cuidado com barulhos excessivos sejam tomados. Atentos para que haja o devido respeito com todos que estejam dentro e nos arredores dos nossos salões. Porém repetimos: não podemos prever as atitudes e reações dos convidados. O que nos cabe é posicionar nossa equipe de segurança para manter a ordem e ativar a polícia.

Como um jornalista escreveu, a polícia não chegou de imediato. Mas não podem nos responsabilizar por isso. Como esse mesmo jornalista disse, as pessoas às vezes estacionam em cima das calçadas atrapalhando a movimentação dos pedestres. Não podemos OBRIGAR ninguém a agir com respeito às leis de trânsito. Apenas esperar que os órgãos competentes ajam com a responsabilidade que deveriam para estimular a população à cumprir com suas obrigações e deveres morais.

Como esse mesmo jornalista pontuou, um estudo de impacto ambiental (inclusive exigido por nós há mais de duas décadas), demonstrou CLARAMENTE que a região onde instalamos nossas dependências não permitiria construções de edifícios residenciais e por isso nos autorizaram a investir e a construir nosso complexo para eventos. Mas, como todos sabem, as legislações mudam de acordo com os interesses de quem está no poder. E em algum momento permitiram tais construções em nossos arredores e hoje, com certa frequência, temos que nos posicionar diante de comentários maldosos, mal investigados e destinados à nós, enquanto deveriam ser feitos à órgãos públicos competentes, ou mesmos aos arruaceiros que existem mundo afora que, por sua vez, ajudam a denegrir uma imagem que demoramos duas décadas de muito investimento e trabalho para construir.

Peço à todos os jornalistas e imprensa que queiram esclarecimentos que me procurem. Sou Marylia Oliveira. Junto com meu pai, estive à frente do Oliveira’s Place desde sua fundação. E mesmo depois do seu falecimento, continuo firme em nosso propósito de oferecer uma casa com infraestrutura e profissionalismo aos nossos clientes. Temos em nossas mãos todos documentos necessários e comprobatórios que mostram que, diante da legislação, estamos nos posicionando adequadamente e cumprindo com nossos deveres.

Aproveito para pedir um pouco mais de respeito não só da imprensa, mas de todos, pois empreender neste país não é fácil, ainda mais quando temos que lidar com julgamentos por comportamentos que não são da nossa equipe, ou que não estão sob nossa alçada.

Obrigada a todos que de alguma forma se posicionaram em nossa defesa.

Nos colocamos sempre à sua disposição.”