Em meio a crise, secretária de Saúde pode ter que comparecer à Câmara a cada 15 dias
03 novembro 2017 às 15h51

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Requerimento da vereadora Dra. Cristina foi aprovado nesta semana pelo plenário e promete estremecer ainda mais as relações entre o parlamento e a gestão municipal
Constante alvo de reclamações por parte de vereadores, a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, pode ter que comparecer à Câmara de Goiânia a cada 15 dias para prestar esclarecimentos aos parlamentares.
Requerimento de autoria da vereadora Cristina Lopes (PSDB) com este objetivo foi aprovado nesta semana pelo plenário da Casa de leis e promete estremecer ainda mais as relações entre o parlamento e a gestão municipal.
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A vereadora tucana justifica o pedido devido às dificuldades que os vereadores enfrentam em serem atendidos na sede da secretaria, localizada no Paço Municipal, no Park Lozandes.
Nesta semana, visita surpresa de vereadores à sede da Superintendência de Regulação e Políticas de Saúde da capital colocou em xeque mais uma vez a relação da gestão municipal com a Câmara. Incorfomada com a atuação da Comissão Especial de Inquérito que apura a situação do setor na capital, a pasta encaminhou nota de repúdio à atuação dos vereadores que integram o colegiado.
No comunicado, a gestão do prefeito Iris Rezende (PMDB) afirma que os vereadores agem para desqualificar profissionais em um “comportamento nada republicano”. Alega, ainda, que a condução da agenda nas unidades de saúde pela CEI “desrespeita médicos, enfermeiros e outros profissionais”.
Nesta sexta, o presidente do colegiado, vereador Clécio Alves (PMDB) disse que os parlamentares têm direito e obrigação institucional de fiscalizar o serviço público municipal e que, por isso, não se importa com a moção da pasta.
“Eu diria que a recípocra é verdadeira. O repúdio que a senhora secretária tem é o mesmo que a CEI tem do trabalho que ela tem feito”, afirmou.