Em meio a greve dos caminhoneiros, governo de Goiás defende agenda de ajuste fiscal
25 maio 2018 às 19h55

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Estado informou por meio de nota que continua com o monitoramento permanente do movimento causado pela paralisação dos caminhoneiros

Depois do 5º dia da greve dos caminhoneiros que bloqueou centenas de rodovias pelo Brasil, e dezenas em Goiás, o Governo do estado informou por meio de nota que vai continuar com o monitoramento permanente do movimento causado pela paralisação dos caminhoneiros.
Ainda de acordo com a nota, as forças policiais do Estado estão de prontidão para garantir que a sociedade não seja prejudicada com a interrupção de serviços essenciais, como, por exemplo, medicamentos e insumos para hospitais; alimentação nas escolas e asilos; combustível para ambulâncias e forças policiais.
A determinação é para haver fiscalização rigorosa, respeitando o direito de mobilização dos caminhoneiros, mas não aceitará que o protesto cause risco à população goiaba e aos serviços básicos da saúde e segurança pública.
Até o momento, registrou o Governo, todas as manifestações em Goiás são pacíficas. “A livre manifestação a favor de seus interesses é um direito de todos, conforme preconiza a Constituição Federal”, indica.
Redução do ICMS
A discussão sobre a redução do ICMS, imposto estadual sobre produtos, que também entrou no plano de medidas definido por políticos para acabar com a greve, também rendeu posicionamento do governo estadual.
“Compreendemos, naturalmente, a necessidade da União em recuperar a Petrobras, que foi utilizada ao longo de muitos anos para mitigação de efeitos inflacionários no Brasil. Os estados estão prontos para prestar sua parcela de contribuição, mas entendemos que é preciso garantir o equilíbrio das contas públicas estaduais e que a agenda do ajuste fiscal feita por vários estados brasileiros seja preservada na sua integridade”, diz a nota.