Setor tem saldo positivo de 2,7 mil novos postos formais de trabalho em lavouras temporárias e atividade de apoio à agricultura

O segmento de produção de lavouras temporárias e atividades de apoio à agricultura e à pecuária foram os setores que mais criaram vagas com carteira assinada no campo em Goiás. O avanço no agro goiano, no primeiro mês deste ano, foi de 62% em relação aos números de 2021. De acordo como o Ministério do Trabalho e Previdência, o setor agropecuário goiano registrou 6.459 contratações contra 3.785 desligamentos em janeiro de 2022. O que revela um saldo positivo de 2.674 postos formais de trabalho no Estado.

Com um desempenho superior aos números registrados nos mesmos períodos de anos anteriores, a produção de lavouras temporárias foi o segmento que mais contribuiu para a criação de postos formais no primeiro mês de 2022, totalizando 1.350 novas vagas. Em relação a janeiro de 2020, quando o país ainda não sentia os efeitos da pandemia, o crescimento era ainda mais expressivo, sendo de 141,8%. Para o secretario estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o agro, além de fomentar a economia, também possui função social. “É um ótimo resultado e que mostra que começamos bem o ano. O agro ajuda a economia, mas também cumpre um papel social, que é o de gerar emprego e renda no campo”, disse.

Outros setores que criaram novos postos formais de trabalho, em Goiás, foram o de apoio à agricultura e à pecuária, onde foi registrado 810 novos postos. Produção de sementes e mudas certificadas geraram 279 vagas; pecuária com 188. As indústrias de fabricação de produtos alimentícios, como laticínios e frigoríficos, bastante ligadas ao setor agropecuário, registraram 3.332 admissões e 3.185 rescisões, o segmento fechou o mês com superávit de 147 vagas formais criadas no Estado. As indústrias de fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, com 289 vagas criadas.