Conforme anunciado desde a semana passada, funcionários municipais da Saúde protestam desde as 8h30 desta segunda-feira (16/6) em frente à Prefeitura de Goiânia. A categoria deflagrou greve na última quinta-feira (12) em reivindicação pelo pagamento da data-base 2014 sem parcelamento, adicional de insalubridade, pagamento do auxílio movimentação, segurança nas unidades de saúde, bem como o cumprimento do plano de carreira e a inclusão dos servidores administrativos no plano de carreira. O protesto reúne cerca de 200 pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar.

Com o ato, os profissionais pretendem pressionar o prefeito Paulo Garcia (PT) a abrir um canal de negociação e a recebê-los. De acordo com a assessoria do Sindicado dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás (Sindsaúde), nenhum representante do Paço os atendeu e a entrada do prédio teve policiamento reforçado.

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Também estão à frente do movimento Sindicato Enfermeiros de Goiás (Sieg), Sindicato dos Farmacêuticos No Estado De Goiás (Sinfar), Sindicato dos Psicólogos do Estado de Goiás (Sinpego) e Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego). Com a paralisação, somente urgências e emergências têm sido atendidas nas unidades de saúde do município.

A reportagem entrou em contato por telefone com o secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, mas as ligações não foram atendidas até esta publicação. Os telefonemas feitos à assessoria de imprensa da pasta também não foram atendidos. A assessoria de imprensa do prefeito informou que a situação das negociações com os servidores da saúde também está aos cuidados do secretário de governo, Osmar Magalhães, que no momento que a reportagem o procurou encontrava-se em reunião e não pôde conceder entrevista.