Em Goiânia, Rodrigo Janot se recusa a falar sobre “petrolão”

21 agosto 2015 às 14h58

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Procurador não quis se pronunciar sobre as investigações ou sobre as denúncias feitas contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não quis se pronunciar à imprensa, nesta sexta-feira (21/8), sobre questões envolvendo o escândalo de corrupção na Petrobras. Janot participava de uma reunião do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG) em um hotel, no Jardim Goiás, em Goiânia.
Questionado como estavam as investigações da Lava Jato e se existem novidades sobre as denúncias feitas contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador disse apenas que não tinha “nada a declarar”.
Na última quinta-feira (20), após o anúncio de que Cunha seria denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no caso de corrupção na Petrobras, Janot protocolou a acusação. A denúncia de Janot pede ainda que ele devolva US$ 40 milhões e repare os danos causados à Administração Pública e à Petrobras também no valor de US$ 40 milhões.