As eleições, para Marina Silva, não serão ganhas pela estrutura, mas pela postura. O eleitor está atrás de testemunho de vida

O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), juntamente com a ex-ministra e pré-candidata a vice-presisdente, Marina Silva (Rede), participaram neste sábado (31/5) do Seminário Regional Programático do Centro-Oeste. O evento aconteceu no Centro de Convenções de Goiânia e o objetivo principal foi a discussão do plano de governo da aliança do PSB, REDE, PPS, PPL, PRP e PHS.

Eduardo e Marina foram recebidos por políticos dos estados de Goiás, Brasília, Mato Grosso, além do Tocantins. Dentre os goianos, estavam o ex-governador Alcides Rodrigues que apoia a pré-candidatura ao governo de Goiás do ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB), que também estava presente sempre ao lado de Eduardo, além dos vereadores da capital Simeyzon Silveira (PSC) e Djalma Araújo (SDD).

O encontro foi organizado pela Fundação João Mangabeira (FJM), e instituído pelo  Partido Socialista Brasileiro (PSB). O pré-candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), disse que o presidenciável Eduardo Campos é o Juscelino Kubitschek do século 21.  “Sei que a união de Eduardo Campos com Marina Silva representa o que há de mais avançado na política brasileira”, assegurou Rodrigo Rollemberg.

Vanderlan Cardoso apresentou algumas diretrizes para o plano de governo de Goiás. Na saúde, por exemplo, ele almeja a criação de Banco de Leitos Hospitalares.  A segurança também é um dos pontos principais para o pré-candidato. Para tanto, Vanderlan propôs criar a Força Estadual de Segurança, com ênfase no serviço de inteligência em todo o Estado. “Também apresentamos o Aluno em Tempo Integral, que vai contribuir para a segurança, pois vamos tirar nossos jovens das ruas”, acredita.

O pessebista Eduardo Campos discursou e foi aplaudido de pé. Na coletiva de imprensa ele disse que na sua gestão quer enfrentar a inflação. “Se a inflação não for enfrentada como deve, vai corroer o crescimento e, num futuro bem próximo, o emprego”, sustentou. Segundo ele o país não precisa de uma qualquer mudança e sim de uma mudança com o olhar no futuro.

Marina Silva é outra que também acredita nesta mudança futura. Para ela, essas transformações não devem ser feitas para a sociedade, mas com a participação efetiva dessa sociedade. “Deixemos de acreditar que existem salvadores da pátria, porque a pátria é construção de homens e mulheres que trabalham junto com o governo”, finalizou.