Eduardo Prado rebate presidente do PV: “Se ele quer disputar vamos para convenção”
20 janeiro 2020 às 10h37
COMPARTILHAR
Após Cristiano Cunha anunciar possível pré-candidatura a prefeito de Goiânia, Eduardo Prado diz que sua intenção é “fazer nome” para disputar cargo de deputado estadual em 2022
O deputado Eduardo Prado (PV) conversou com o Jornal Opção na manhã desta segunda-feira, 20, sobre a disputa pela prefeitura de Goiânia que se encontra cada vez mais próxima. À reportagem Prado — novamente — reforçou sua pré-candidatura pelo Partido Verde, desconsiderando as colocações do presidente estadual da sigla, Cristiano Cunha.
Acontece que, na semana passada, Cunha manifestou seu interesse em disputar a cadeira de Iris Rezende (MDB) pelo partido. Segundo ele, há uma “grande possibilidade” de lançar candidatura própria o que, consequentemente, acabaria desbancando os planos de Eduardo Prado.
No entanto, as manifestações de Cunha não parecem abalar o parlamentar: “Ele mesmo sempre falou que meu nome seria o melhor para a disputa. Mas se ele quer disputar vamos para a convenção. Assim saberemos quem possui o verdadeiro apoio da executiva”,.
Na visão do deputado, a intenção por trás do anuncio de pré-candidatura do presidente da sigla é pavimentar espaço para disputar o cargo de deputado estadual em 2022. “Mas não é assim que se faz nome. É com trabalho. Nome se faz quando a sociedade reconhece seu trabalho”. Prado reiterou ainda que o presidente da sigla pode, na verdade, “atrapalhar o crescimento do partido”.
Para ele, o ideal seria que Cristiano lançasse candidatura a vereador e não prefeito. “Ele nunca teve mandato, nunca disputou uma eleição. Isso é só pretensão pessoal e falta de humildade. Precisamos é de um nome forte para agregarmos vereadores”.
Na contramão disso, Prado lembrou que já teve seu nome consolidado como melhor vereador de Goiânia durante dois anos consecutivos, também foi o deputado e vereador mais bem votado da história do PV, além de político destaque eleito pelo Clube dos Repórteres Políticos.
“Nasci em Goiânia, estive à frente de importantes delegacias de polícia, conheço de perto os problemas da segurança pública e outras áreas. Penso que essa atitude do presidente só contribui para desidratar o partido. Se isso acontecer também em outros estados, logo o PV será extinto”, pontuou.