A operação durou quase nove horas. O recém nascido e a mãe passam bem

Na Filadélfia, a maior cidade da Pensilvânia, uma mulher de 35 anos, estava grávida de oito meses quando começou a sentir dores nas costas, em seguida, as dores passaram para o peito, neste instante ela chamou o serviço médico.

No hospital, Edita Tracey, passou por exames para descobrir o motivo das dores. Logo os médicos descobriram que a americana tinha uma ruptura na aorta, uma artéria do sistema respiratório, que é a mais importante do corpo humano. A artéria se inicia no coração, na base do ventrículo esquerdo, e termina à altura da quarta vértebra lombar.

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A família reunida| Foto: Reprodução/YouTube

Por motivos óbvios, não havia tempo a perder. Em uma aeronave, a mulher foi encaminhada para outro centro clínico. Lá, duas equipes médicas a aguardavam, uma para a cirurgia no coração e outra para o parto.

Em entrevista para o canal Fox, Edita Tracey informou que não se lembra dos procedimentos cirúrgicos. “A última coisa da qual me lembro na emergência foram as pessoas chegando e só. Não me recordo de mais nada”, lembrou.

Enquanto a paciente era preparada para a cirurgia na artéria, os médicos conseguiram realizar o parto. Depois, os profissionais da saúde dedicaram-se exclusivamente à operação de nove horas para corrigir o problema na aorta.

Edita Tracey passou uma noite no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). O bebê recebeu o nome de Arabella e nasceu saudável, para a felicidade da família. “Fiquei feliz por estar viva e pela minha filha estar viva. Acho que o bebê salvou a minha vida”, disse emocionada a americana. O cirurgião, Omar Lattouf, informou que a operação de Edita Tracey foi a mais complicado em 30 anos dedicados à medicina.