Duas cidades de Goiás estão entre as dez que mais geram empregos no Brasil

23 agosto 2018 às 17h19

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Capital está no 3º lugar no ranking nacional, com 1.906 empregos gerados, atrás apenas de Bebedouro (SP) e da cidade de São Paulo

As cidades de Goiânia e de Cristalina estão entre as dez maiores geradoras de emprego formal no País, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, referentes ao mês de julho, divulgados na noite desta quarta-feira (22/8) e compilados pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).
Goiânia está no 3º lugar no ranking nacional, com 1.906 empregos gerados, atrás apenas de Bebedouro (SP) e da cidade de São Paulo. Cristalina, no Entorno do DF, está posicionada no 10º lugar entre os 5.570 municípios brasileiros.
Pela estatística do Ministério do Trabalho e Emprego, no mês passado, Goiás se posicionou como 4º maior Estado gerador de empregos formais, através de São Paulo, Minas Gerais e de Mato Grosso, com 4.118 vagas abertas. No acumulado do ano, o saldo de empregos é de 37.156 contratações, colocando o Estado 3º lugar.
O governador de Goiás em uma reunião, nesta quinta-feira (23/8), com os empresários ligados aos segmentos de comércio e serviços, na Federação do Comércio, comemorou os números do Caged que coloca Goiás como um dos mais eficientes na geração de empregos e atribuiu o fato ao esforço dos empresários que lutam pela conquista do mercado, garantindo empregos e renda à população goiana.
O secretário de Desenvolvimento (SED), Leandro Ribeiro, afirma que os dados que mostram maior geração de empregos em Goiás, bem como no Brasil, são, em parte, devido a recuperação no mercado de trabalho após a greve dos caminhoneiros, que afetou sobremaneira a economia brasileira.
No mês passado, o setor de serviços, puxado pelo segmento de vendas e locação de imóveis, puxou para cima a geração de empregos formais em Goiás, com a abertura de 1.488 novas vagas de trabalho. O empresário Paulo Roberto da Costa, da Tropical Urbanismo, confirma que, nos últimos 90 dias, as empresas esboçaram uma reação no mercado com o aumento de lançamentos de novos imóveis e, automaticamente, com mais vendas. Porém, ele destaca que há um certo temor entre o empresariado com os rumos políticos do Brasil. “Queremos, no futuro, um governo empreendedor, que apoia o setor produtivo”, disse.
A presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis (ABIH), de Goiás, Vanessa Pires Morales, informa que, em junho e julho, Goiás foi o 2º Estado que mais contratou mão de obra no segmento de turismo, atrás apenas de São Paulo. “Isso já é reflexo da retomada da economia brasileira”, destaca.
Recorde
Em julho, a geração de empregos em Goiás continuou batendo recordes. A abertura de novas vagas de trabalho cresceu 0,34% em relação a junho. O Saldo foi 4.118 empregos formais. De janeiro a julho, o saldo acumulado (diferença entre contratações e desligamentos) foi de 37. 156 vagas abertas. No Brasil o emprego também está com saldo positivo de 47.219 vagas formais preenchidas.
Os dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que o setor de serviços foi o campeão na empregabilidade, seguido do comercio, da construção civil, da agropecuária e da indústria de transformação, puxado pelo segmento da indústria de alimentos.