Juiz acatou argumento que aponta conflito entre interesse do PL e de Cristina. Assessoria da vereadora diz estudar caminhos jurídicos para reverter decisão

Após conquistar o direito de concorrer à Prefeitura de Goiânia via liminar, a vereadora Dra. Cristina (PL) voltou a ter a candidatura barrada neste domingo, 4. Em análise, o juiz eleitoral Wilson da Silva Dias revogou a decisão liminar favorável à Dra. Cristina.

O advogado responsável pela ação, Colemar Moura, destaca que, em síntese, o juiz de registro acatou os argumentos de que seria impossível formar uma chapa somente “pela vontade da vereadora”.

O imbróglio foi iniciado um dia após a convenção do Partido Liberal (PL) ter nomeado Cristina para a corrida ao Paço. Mesmo com a decisão pública, o partido decidiu retirar a candidatura um dia depois, não registrando a ata.

A defesa da vereadora apresentou à Justiça material que comprovaria sua legitimidade como candidata. Apesar disso, o PL argumenta que o diretório voltou atrás na decisão, considerando o ato legítimo.

“A direção partidária comprovou documentalmente que a sua intenção e a sua deliberação principalmente, foi no sentido de se coligar com o candidato e a coligação de Maguito Vilela”, afirma Colemar Moura, advogado de defesa da coligação de Maguito.

Especialistas

Na mesma semana em que a disputa foi iniciada, o Jornal Opção conversou com especialistas em direito eleitoral. Já à época, os advogados adiantaram que as chances de êxitos em processos como o que pretendia Dra. Cristina são baixos.

Defesa

A reportagem entrou em contato com a defesa da vereadora, que informou estar dialogando para decidir os caminhos jurídicos cabíveis. Segundo a assessoria de Cristina, o certo é que a defesa irá recorrer da decisão.