Dois estudantes do Programa de Iniciação à Pesquisa Científica, Tecnológica e em Inovação da Universidade Federal de Goiás (PIP-UFG) foram premiados no 21º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Francisco Lucas Feitosa de Oliveira, da Faculdade de Farmácia (FF/UFG), e Jordanna Emilly Alves dos Santos, do Ensino Médio do Instituto Federal de Senador Canedo, foram os discentes premiados desta edição. 

Jordanna Emilly venceu na categoria Bolsista de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-EM), na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias (CETE), com o projeto “Dispositivos microfluídicos em papel para titulação de ácido acetilsalicílico baseado em medidas por distância”, orientado pelo professor Wendell Coltro. 

Francisco Lucas foi premiado na categoria Bolsista de Iniciação Tecnológica (PIBITI), na área de Ciências da Vida (CV), com o projeto “Desenvolvimento de modelos de Inteligência Artificial para predição de citotoxicidade de candidatos a fármacos contra COVID-19”, coordenado pela professora Carolina Horta Andrade. 

Francisco, premiado na Iniciação Científica Tecnológica, receberá R$ 10 mil e uma bolsa de mestrado ou doutorado no país, com prazo limite de 24 meses para início da utilização. Já Jordanna, bolsista de Iniciação Científica Júnior premiada, receberá R$ 5 mil e uma bolsa de Iniciação Científica ou de Iniciação Tecnológica.

Todos os premiados, independentemente da categoria, vão receber passagens aéreas e hospedagem para participar da cerimônia de premiação, que acontece na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no dia 8 de julho deste ano, na Universidade Federal do Pará (UFPA).

Destaque 

Ao Jornal Opção, o professor Wendell Coltro destacou a importância da participação de Jordanna Emilly no projeto em parceria da UFG com o IF de Senador Canedo. O docente, que também é diretor do IQ, reforça a importância do “papel da universidade em buscar formas de integrar os diferentes níveis (ensino médio, graduação, pós-graduação, pós-doutorado), que permite trazer cada vez mais alunos para o ensino superior”. 

Segundo o pesquisador, o trabalho desenvolvido pela aluna do Ensino Médio traz inúmeras aplicações na indústria atual, fazendo uso de quantidades mínimas de material e investimento. Sensores de papel capazes de verificar adulteração em bebidas e em comprimidos são alguns dos exemplos de possíveis aplicações da pesquisa da estudante. O trabalho de Jordanna alcançou reconhecimento fora do estado, levando-a a participar de congresso nacional, sendo a única estudante do ensino médio a apresentar trabalho para pesquisadores de todo o  país.

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