A dívida pública federal recuou 0,28% em setembro em relação a agosto, ficando em R$ 8,122 trilhões, segundo relatório divulgado na quarta-feira, 29. A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) registrou redução nominal de 0,31%, totalizando R$ 7,820 trilhões.

O relatório também traz informações sobre a dívida externa (DPFe), emissão líquida e apropriação de juros. Queda mensal da dívida federal: 0,28%, saldo em R$ 8,122 trilhões; DPMFi: retração nominal de 0,31%, para R$ 7,820 trilhões.

Além disso, instituições financeiras aumentaram participação: de R$ 2,4 tri para R$ 2,5 tri (32,53% do total); e Previdência Social: participação recuou de 23,94% para 23,07%, mantendo estoque em R$ 1,8 trilhão.

A dívida pública federal representa os recursos captados pelo Tesouro para financiar déficits quando as despesas superam a arrecadação. Ela é classificada conforme a forma de captação (por exemplo, títulos) e a moeda de pagamento.

Emissões líquidas correspondem à diferença entre títulos colocados no mercado e os resgates; já a apropriação positiva de juros ocorre quando os rendimentos obtidos em investimentos superam os juros pagos pela União.

Em 2024, o estoque da dívida federal alcançou R$ 7,3 trilhões, dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF).

O aumento da fatia detida por instituições financeiras e a leve redução da participação da Previdência em setembro mostram movimentações na distribuição do estoque entre os principais detentores.

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