Dívida de Anápolis preocupa Prefeitura e gestão busca renegociação

20 fevereiro 2025 às 15h29

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O secretário de Economia e Planejamento de Anápolis, Alex Schweigert, confirmou que a dívida do município preocupa a Prefeitura. De acordo com ele, apenas o empréstimo contraído na gestão anterior está em R$ 756 milhões e pode chegar a R$ 1,6 bilhão caso os juros sejam mantidos nos prazos atuais.
Segundo Schweigert, a Prefeitura está buscando alternativas para renegociar o passivo e minimizar o impacto sobre futuros investimentos.
“O prefeito vai fazer uma coletiva na próxima semana, junto com os vereadores e também com os jornais, apresentando o relatório que foi feito e o planejamento para a esta gestão. Nesse momento, estamos aguardando a apresentação oficial para depois detalharmos os pontos com cada secretaria”, explicou o secretário.
De acordo com Schweigert, a Prefeitura está em tratativas com instituições financeiras para reduzir os custos da dívida. “Estamos buscando renegociar essa dívida com os próprios bancos locais e também avaliando outras instituições para ver o que podem oferecer dentro da parte legal. Isso é algo transparente, e o relatório do próprio banco confirma os valores”, disse.
A preocupação da Prefeitura é evitar que o pagamento dos juros prejudique novos projetos. “Como teremos que renegociar essa dívida passada, pode comprometer projetos futuros. Já estamos negociando com fornecedores essenciais e elaborando um planejamento”, afirmou o secretário.
IPTU e novos sistemas
Schweigert também falou sobre a arrecadação do IPTU e medidas para facilitar o pagamento dos contribuintes. “Já temos um sistema que permite acessar os boletos pelo site e estamos trabalhando para lançar um aplicativo que vai permitir o pagamento diretamente pelo celular, sem necessidade de deslocamento a unidades físicas”, explicou.
“Os contribuintes que não tiverem dívidas retroativas podem obter descontos de até 15% no imposto”, destacou. A Prefeitura também pretende reforçar a cobrança de dívidas ativas.
“Estamos estruturando um novo procedimento de cobrança, não só do IPTU, mas de outros tributos, para tornar o processo mais efetivo”, finalizou Schweigert.
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