Peemedebistas afirmam que Gilberto Naves ou Renato de Castro venceriam com tranquilidade. Para tucanos, Jalles Fontoura, atual prefeito, é favorito

Gilberto Naves, Renato de Castro e Jalles Fontoura: Nomes fortes para a Prefeitura de Goianésia | Foto: Arquivo (Gilberto)/ Marcos Kennedy (Renato)/ Fernando Leite (Jalles)
Gilberto Naves, Renato de Castro e Jalles Fontoura: Nomes fortes para a Prefeitura de Goianésia | Foto: Arquivo (Gilberto)/ Marcos Kennedy (Renato)/ Fernando Leite (Jalles)

Apesar dos nomes fortes, o cenário político de Goianésia para as eleições municipais de 2016 ainda não está definido. Os dois partidos em destaque tentam aliança para o pleito, mas as indicações dos nomes para prefeito e vice travam as negociações.

Por um lado, no PMDB, estão Gilberto Naves, ex-prefeito da cidade, e o deputado estadual Renato de Castro, ambos com chances de ganhar as eleições. Por outro, o PSDB tem o atual prefeito, Jalles Fontoura, que deve disputar a reeleição mesmo sem muita disposição de entrar no pleito.

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Segundo Renato de Castro, o PMDB levaria a prefeitura com qualquer um dos dois nomes que tem e, por isso, deveria indicar o candidato principal, ao contrário do que querem os tucanos. “O PMDB de Goianésia hoje está sendo muito favorecido por questões circunstanciais, em virtude do desgaste do Jalles, o atual prefeito”, conta. “Agora, nosso grupo político tem muitos bons nomes que poderiam disputar essa prefeitura”.

Ele lembra que Gilberto Naves é forte e bastante conhecido na cidade, podendo ganhar “com facilidade” a eleição. Contudo, já avisou aliados que não pretende concorrer

Para o deputado, as chances de que uma eventual parceira seja efetivada não são grandes. “Eles têm nos procurado, mas a chance de conseguir o acordo é pequena, eu diria que praticamente nula”, sustenta.

Tucanos

O presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Sousa (PSDB), por sua vez, diz desconhecer a ampla vantagem apontada por Renato na disputa. Para ele, Jalles com certeza sairia vitorioso da disputa. “Quero colocar de maneira muito transparente, e eu entendo que é o sentimento da cidade, que pelo que o Jalles fez e está fazendo, é o nome mais forte que se tem hoje para ser o prefeito de Goianésia a partir de janeiro do ano que vem”.

Para ele, não é segredo que Jalles Fontoura articula uma parceria, mas que caso o PMDB não aceite indicar o vice, a saída é mesmo uma candidatura própria. “O PSDB indicaria o candidato a prefeito e não há restrição a nenhum dos nomes que o PMDB possa apresentar”, explica, “Mas caso não seja possível, eu não vejo outra alternativa a não ser a permanência da pré-candidatura de Jalles Fontoura, que teria condições tranquilas de levar nosso lado à vitória”.

Helio também comentou a possibilidade de que a indicação de seu nome ao Tribunal de Contas do Município (TCM) fizesse parte do acordo. “TCM está totalmente descartado, não pode entrar em uma questão política aquilo que não diz respeito a política”, declarou ele.