Direito de resposta sobre veiculação de áudio falsamente atribuído a Jayme Rincón será julgado nesta terça-feira

13 outubro 2014 às 15h13

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A gravação foi colocada no ar na sexta-feira (10) no horário gratuito da coligação Amor por Goiás. No mesmo dia, Jayme Rincón anunciou que entraria na Justiça por danos morais
Está previsto para esta terça-feira (14/10) o julgamento no pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) sobre o direito de resposta da coligação Garantia de Um Futuro Melhor quanto à divulgação de um áudio, falsamente atribuído ao presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, na propaganda de Iris Rezende (PMDB).
A gravação foi veiculada na sexta-feira (10) no horário gratuito da coligação Amor por Goiás. No mesmo dia, Jayme Rincón anunciou que entraria na Justiça por danos morais. Por meio de liminar, concedida neste sábado (11), a coligação Garantia de um Futuro melhor, de Marconi Perillo (PSDB), conseguiu a proibição da veiculação do material na campanha de Iris.
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O áudio em questão mostra o ex-vereador de Goiânia Wladmir Garcez, apontado como braço direito do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em um diálogo com um homem identificado como “Jaime”, discutindo a “compra” de pesquisas eleitorais. Conforme apontou a propaganda irista, seria o presidente da Agetop na gravação.
À imprensa, entretanto, Jayme Rincón negou veementemente sua participação no diálogo, tendo como principal argumento a diferença de sua voz com a do homem que aparece na gravação. Além disso, o titular disse conhecer a quem Wladmir se dirigia. “O dono da voz é Jaime Ferreira de Oliveira. Ele era meu vizinho há muito tempo. O irmão dele me confirmou que é ele quem aparece na gravação”, disse.
Ainda no dia 10, Wladmir Garcez divulgou nota sobre o ocorrido explicando que “em tempo algum houve aquele diálogo com o Sr. Jayme Rincón, tampouco é verdade, como tenta induzir a falsa matéria do programa do candidato Iris Rezende, que de forma torpe, leviana e mentirosa confunde o cidadão goiano, pois, este diálogo jamais ocorreu a respeito de pesquisas eleitorais”.
De acordo com ele, o áudio, na verdade, trata-se de um diálogo, com o dito Sr. Jaime Ferreira, que buscava contratar uma pesquisa de mercado para um projeto de seu interesse. “Projeto este que anteriormente havia sido autorizado pelo Sr. Iris Rezende, sem inclusive a observância do que prevê a lei de licitações, ou seja: se mal feito havia, este estava sendo tramado pelo candidato Iris Rezende ou por seus prepostos.”