Ação está sendo realizada por meio de inclusão da distribuidora de energia no Programa Nacional de Desestatização

A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou na última quarta-feira (13/5) o decreto 8.449, que inclui a Celg Distribuição no Programa Nacional de Desestatização (PND). Publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (14/5), o texto prevê que o Ministério de Minas e Energia (MME) fica responsável pela execução e acompanhamento dos processos de desestatização da companhia.

[relacionadas artigos=”34768,15532″]

Negociações para privatização da estatal pela Eletrobras (que possui 51% da companhia) já iniciaram há algum tempo. A venda foi confirmada após recomendação do Conselho Nacional de Desestatização (CND), que incluiu a estatal no Programa Nacional de Desestatização (PND) em publicação no DOU no início desse mês.

A inclusão Celg no PND faz parte das negociações entre o MME e o governo de Goiás no processo de transferência do controle total da companhia para a Eletrobras — que em seguida irá passar a então estatal para mãos privadas.

Conforme decreto assinado pela presidente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o responsável por contratar os serviços e prover o apoio técnico necessários à execução do processo.

Leia mais:
Privatização da Celg pode viabilizar o quarto governo do tucano Marconi Perillo
Governo de Goiás e Eletrobrás vão discutir formatação da privatização da Celg. Que pode sair em 2015
Em discurso de posse, novo presidente da Celg, Sinval Zaidan, afirma: “Teremos muito trabalho”