Em novembro, quatro pesquisadores da OpenAI enviaram ao conselho de diretores uma carta alertando sobre uma descoberta em inteligência artificial (IA) que, segundo fontes, levou à demissão do CEO Sam Altman. Mira Murati, executiva de longa data da empresa conhecida pelo ChatGPT, informou aos funcionários que a carta sobre a descoberta em IA, chamada Q* (pronunciada Q-Star), precipitou as ações do conselho.

A carta não divulgada e um algoritmo de IA foram os principais motivos da demissão de Altman, figura central na IA generativa. Antes de seu retorno nesta terça-feira, mais de 700 funcionários ameaçaram renunciar em solidariedade, planejando juntar-se à Microsoft em apoio ao líder demitido.

A carta foi apenas um dos fatores em uma lista de queixas do conselho que culminaram na demissão de Altman. A OpenAI optou por não comentar sobre o assunto. A empresa, conhecida pelo ChatGPT, estava progredindo no Q’, um projeto que alguns acreditam ser crucial na busca pela superinteligência, também conhecida como inteligência artificial geral (IAG).

Com recursos de computação substanciais, o novo modelo resolveu problemas matemáticos específicos. Embora os cálculos estivessem no nível de estudantes do ensino fundamental, o sucesso gerou otimismo entre os pesquisadores quanto ao futuro de Q*.

O que é uma superinteligência artificial

Em síntese, uma superinteligência artificial (SIA), refere-se a um nível avançado de inteligência artificial em que a máquina excede significativamente a capacidade intelectual de um humano em praticamente todos os aspectos. Essa forma de inteligência artificial seria capaz de realizar tarefas cognitivas de maneira mais eficiente e avançada do que os seres humanos.

A ideia da superinteligência artificial muitas vezes está associada à capacidade de aprendizado autônomo, adaptação a novos contextos, resolução de problemas complexos e até mesmo a capacidade de melhorar sua própria inteligência de maneira contínua, ultrapassando os limites iniciais estabelecidos por seus criadores.

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