Deputados do PSDB posicionam contra o fim do TCM e negam influência de Marconi
22 abril 2021 às 17h56
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Nos bastidores, há informações de que parlamentares do PSDB devem posicionar contra a extinção do TCM para manter os cargos da maioria dos conselheiros indicados pelo ex-governador Marconi Perillo
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tem como objetivo extinguir o Tribunal de Contas do Município (TCM), de iniciativa do deputado estadual Henrique Arantes (MDB), precisa de no mínimo 14 assinaturas para que seja apreciada e votada em plenário da Assembleia Legislativa de Goiás.
O deputado Talles Barreto (PSDB) se posiciona contra o fechamento do TCM. Segundo ele, como deputado municipalista, sabe da importância do órgão fiscalizando as contas dos municípios e na orientação aos gestões municipais para evitar equívocos. “Seria incoerência minha se fosse favorável [a PEC]. Estou sempre lá, levando prefeitos, corrigindo erros e aprendendo os caminhos da legalidade e da transparência. O TCM cumpre um papel muito importante e é fundamental para os 246 municípios goianos.
Nos bastidores, há informações de que parlamentares do PSDB devem posicionar contra a extinção do TCM para manter os cargos da maioria dos conselheiros indicados pelo ex-governador Marconi Perillo. Talles Barreto nega. “Não faz sentido nenhum. Em defendo o TCM em virtude do trabalho que ele exerce. Meu posicionamento é independente do Marconi”.
Outro deputado psdbista contrário a proposta da PEC é Hélio de Sousa. “É uma estrutura que está montada e funciona bem. Eu já fui prefeito [em Goianésia] duas vezes, era oposição ao governo, e nunca tive problema de convivência com o TCM. São conselheiros técnicos. As indicações na gestão do Marconi e do Alcides ocorreram porque as vagas foram abertas naquela época e nem todos indicados eram do PSDB. Sou contra [o fim do TCM] por convicção mesmo”.