Deputados aprovam em definitivo venda da Celg
01 julho 2015 às 18h47

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Em projeto da governadoria, parlamentares autorizam que 49% das ações da companhia que são do Estado sejam alienados em parte ou em sua totalidade

Os deputados estaduais aprovaram em segunda e definitiva votação, durante sessão extraordinária na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (1º/7), a autorização para venda das ações da Celg D que pertencem ao Estado — 49%, já que 51% já foram repassados para a Eletrobras. A alienação poderá ser feita em totalidade ou em parte.
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No plenário, peemedebista Bruno Peixoto fez um apelo, fazendo referência à venda da usina Cachoeira Dourada, na década de 80, quando Maguito Vilela era governador em Goiás. “O PMDB cometeu um erro. Não vamos repetir este erro”, garantiu.
O líder do governo, José Vitti (PSDB), disse na última terça-feira (30/6), durante debate na CCJ, que não faria diferença vender ou não a companhia, com a justificativa de que o Estado já não é dono majoritário. “A Eletrobras manda em maior parte, e lá na frente eles vão vender também. Então, vamos vender logo, fazer um caixinha”, pontuou.
Como apurado pelo Jornal Opção Online, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve analisar as concessões de 39 empresas de energia elétrica na quarta-feira da próxima semana, dia 8 de julho. Dentre elas, está a companhia goiana. No último dia 18, o TCU determinou que o Ministério de Minas e Energia (MME) suspendesse a prorrogação da concessão da companhia e outras 38 empresas de distribuição de energia.
Projeto foi aprovado com os votos contrários dos deputados Humberto Aidar (PT), Paulo Cesar Martins (PMDB), Luis Cesar Bueno (PT), Adib Elias (PMDB), Major Araújo (PRP), Bruno Peixoto (PMDB), Ernesto Roller (PMDB), Isaura Lemos (PC do B) e Delegada Adriana Accorsi (PT).