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Opinião

Jean Carlo (PHS) lembrou que os citado serão investigados e devem ter direito de defesa respeitado. “É temerário levantar qualquer juízo de valor”, pontuou

O deputado estadual Jean Carlo (PHS) defendeu, em entrevista ao Jornal Opção, que seja adotada uma postura “cautelosa” em relação à Lista de Fachin, que inclui alguns políticos goianos, como o governador Marconi Perillo (PSDB), o deputado federal Daniel Vilela (PMDB) e seu pai, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), e o ex-senador Demóstenes Torres.

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Para ele, é necessário entender que eles ainda serão investigados e, por isso, ainda não podem ser condenados. “É temerário levantar qualquer juízo de valor. A gente tem que esperar o início do devido processo legal, e também temos que dar oportunidade de defesa para todo mundo”, pontua o deputado.

“O que a gente mais vê é a opinião pública e, às vezes, a imprensa, condenando a pessoa e, no final, há absolvição. E aí? Como é que fica a sua imagem? Como fica a sua família, que foi toda exposta? Como reparar os transtornos?”, questiona.

Jean lembrou especialmente o caso de Demóstenes Torres, investigado nas operações Vegas e Monte Carlo, teve seu mandato cassado e foi inocentado em 2016, depois que as provas contra ele foram consideradas ilegais. “Ele foi massacrado à época e, agora, absolvido. Mas e todos os danos que foram causados?”, finaliza. “Não quero condenar ninguém, precisamos esperar a Justiça”.