Deputado critica Operação Compadrio: “Show montado pelo Ministério Público”

12 agosto 2015 às 16h47

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Claudio Meirelles (PR) criticou o efetivo policial usado na ação e acusou o órgão de desrespeitar a presunção de inocência de José Marcos Musse, um dos presos

Em sessão desta quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Claudio Meirelles (PR) saiu em defesa do diretor de obras da Agetop, José Marcos Musse, preso na Operação Compadrio. Claudio criticou ainda a ação do Ministério Público de Goiás, deflagrada nesta terça-feira (11), chamando-a de “show”.
Segundo Claudio, o tamanho da operação foi exagerado, porque os processos ainda não foram julgados e condenados: “Ontem usaram um efetivo de 150 policiais para prenderem 30 pessoas desarmadas e que não resistiriam à prisão. Nem num assalto a banco usa-se um efetivo desse tamanho”.
“Não venho aqui defender o diretor da Agetop, mas defender a sua moral e dos outros presos, nesse show que foi montado”, afirmou ele. E criticou o Ministério Público, dizendo que eles desrespeitam a presunção de inocência: “E se ele for julgado inocente, não somos todos inocentes até que se prove o contrário? Não quando o MP-GO intervêm”.
Claudio aproveitou para dizer que admira Musse pelo seu profissionalismo: “sabe receber as pessoas e é uma solução para o Estado de Goiás e pouco respeitado pelo Ministério Público”, completou ele.