A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que aguarda ordem judicial para o restabelecimento junto à Celg e disse que a proprietária “retirou o padrão de energia do imóvel” 

Há mais de nove meses sem energia elétrica, o Conselho Tutelar da Região Leste, no Jardim Novo Mundo, fechou as portas e paralisou, a partir desta quinta-feira (4/12), os atendimentos aos pais, crianças e adolescentes que procurarem a unidade. Como forma de protesto, mais de 50 pessoas se reuniram na porta do Conselho para reivindicar junto Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) que os problemas, que incluem a depredação do edifício e a falta de condições básicas de trabalho, sejam solucionados.

Trabalhando a um ano como conselheiro, Bruno Santiago afirmou ao Jornal Opção Online que a precariedade da infraestrutura e a falta de energia elétrica afetam, indubitavelmente, a rotina e a missão do órgão. “Antes de março deste ano realizávamos mais de 80 atendimentos. Nos últimos meses, com a falta de energia elétrica, caiu para 20. E o mais agravante é que as denúncias de violência infantil feitas pelo disque 100 não chegam para nós porque estamos sem acesso à internet e aos e-mails”, lamentou.

Em nota, a Semas informou que aguarda ordem judicial para o restabelecimento junto a Celg no Conselho e salientou que a proprietária do imóvel “retirou o padrão de energia e solicitou o cancelamento do agrupamento de contas que era pago pela Prefeitura de Goiânia”.

A pasta assegurou que pretende construir uma nova sede para o Conselho Tutelar da Região Leste e que o Paço Municipal “tem feito todos os esforços possíveis para garantir o mínimo de condições para que os conselhos desenvolvam suas funções”.