Presidente estadual do PSL disse que os deputados estaduais que estão anunciando que seguirão Bolsonaro na mudança de partido podem estar incorrendo em infidelidade partidária e podem perder mantados

Deputado Paulo Trabalho (PSL) | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção

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O deputado estadual Paulo Trabalho (PSL) é um dos que já indicou que deve seguir o presidente Jair Bolsonaro (PSL) na mudança para o novo partido Aliança pelo Brasil quando for criado. O presidente estadual do PSL, Delegado Waldir, no entanto, já declarou que os parlamentares que deixarem o partido correm risco de perder o mandato.

Sobre isso, Paulo Trabalho declarou: “O que o Delegado Waldir está fazendo é um grande terrorismo com os deputados estaduais e, inclusive, com os federais”. Ele garante que cada ação será feita de acordo com a Legislação, sem risco de incorrer em infidelidade partidária.

“Eu continuo sendo um deputado estadual do PSL, isso não impede que eu declare apoio ao presidente da República, que é o presidente de todos, que inclusive está no mesmo partido que nós”, pontuou.

Delegado Waldir, por sua vez, argumenta que os anúncios, tanto de Paulo Trabalho quanto do deputado Humberto Teófilo, de que deixarão o partido podem ser considerados como infidelidade partidária. “Por isso, com as provas coletadas, vamos abrir um processo interno, no PSL, e um processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”, disse em entrevista ao Jornal Opção.