Definição no PMDB goiano não interfere nas decisões tomadas pelo PT, reitera petista
30 abril 2014 às 12h51
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Pré-candidato a deputado federal Olavo Noleto diz que até inimigos não dispensariam o apoio de Iris Rezende, quanto mais um partido aliado a nível nacional
Após o recuo de Iris Rezende da corrida pelo governo goiano, em desistência pela pré-candidatura anunciada em primeira mão pelo Jornal Opção Online na manhã da última terça-feira (30/4), o impasse interno do PMDB começa a ser sanado, e, consequentemente, o cenário para o pleito que se aproxima começa a ganhar forma.
Para o petista Olavo Noleto, a definição dos peemedebistas não interfere nas decisões tomadas pelo PT no que se refere à pré-candidatura do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide. “Agora os nomes foram postos na mesa e o jogo começa a ser jogado”, sintetiza Noleto, emendando que seu partido já conta com um nome para concorrer ao Palácio das Esmeraldas que dentre os pontos positivos conta com baixa rejeição e avaliação positiva da gestão que exerceu enquanto prefeito.
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Sobre a saída de Iris do cenário político e as especulações que a envolvem, entre as quais de apoio nos bastidores a Gomide, o petista ressaltou que o líder peemedebista é uma das principais lideranças políticas em Goiás e que deve ser respeitado. “Não posso afirmar sobre apoio dele ao PT nessas eleições, por questão principalmente de respeito. É claro que seria importante para o PT qualquer gesto do Iris, porque ninguém, nem inimigos que ela possa ter, dispensaria o apoio dele, quanto mais nós, que somos aliados”, declarou o petista, que deixou o posto de Subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República para buscar uma vaga na Câmara dos Deputados.
Questionado sobre a insistência de peemedebistas de que daqui até o início da campanha Gomide pode vir a compor com o PMDB goiano, Olavo Noleto é categórico: “No primeiro turno está fora de questão.”
Noleto defende que o discurso de possíveis dois palanques a Dilma caso o PMDB se conforme com a candidatura petista e arque com a aliança firmada em âmbito nacional não é o correto. Segundo ele, existirá nos Estados um palanque, que será de Dilma, e nele haverá espaço aos pré-candidatos que a apoiem a nível nacional.