Defensoria garante vaga de UTI após gestão Iris descumprir três decisões judiciais
15 março 2018 às 19h04

COMPARTILHAR
Após medidas, Defensoria Pública conseguiu que homem de 71 anos pudesse realizar cirurgia por conta de aneurisma cerebral
A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) conseguiu nesta quinta-feira (15/3) a transferência de um paciente com aneurisma cerebral após descumprimento de três decisões judiciais por parte da prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Na terça-feira (13/3), a família de Celso Antônio da Silva, 71 anos, procurou a Defensoria Pública para garantir a transferência dele do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) para leito de UTI em hospital onde pudesse ser realizada cirurgia.
[relacionadas artigos=”112572″]
No mesmo dia a defensora pública Michelle Bitta Alencar de Sousa, titular da 2ª Defensoria Pública Especializada de Atendimento Inicial em Saúde da Capital, ajuizou ação com pedido de liminar para que o Município disponibilizasse a vaga no prazo de 12 horas, e houve decisão favorável.
A SMSdescumpriu a determinação, o que gerou novo pedido da defensora pública solicitando leito na rede privada e/ou conveniada com o SUS, sob pena de multa de R$ 1 mil a cada hora de decisão descumprida.
A justiça acatou o pedido e estipulou que a transferência ocorresse imediatamente para a rede privada. Mais uma vez o município não atendeu a decisão, o que gerou um terceiro pedido da Defensoria Pública.
Após a família do paciente intimar a prefeitura pessoalmente, levando a cópia da decisão diretamente na Central de Regulação, a transferência aconteceu. Segundo a Defensoria, porém, houve resistência dos servidores em aceitarem o documento.
Procuradas, a prefeitura de Goiânia e a SMS, mais uma vez, não responderam aos questionamentos do Jornal Jornal Opção.