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O médico está proibido de exercer a profissão em todo o país; já foram registradas cerca de 50 denúncias contra Nicodemos Júnior Estanislau Morais

Ginecologista e obstetra, Nicodemos Júnior Estanislau Morais | Foto: Instagra
Ginecologista e obstetra, Nicodemos Júnior Estanislau Morais | Foto: Instagram/Reprodução

Foi comunicado nesta noite de quarta-feira, 06, que o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) proibiu temporariamente o médico ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais (CRM/GO 12.053) de exercer a medicina em todo o País. A medida vale até que os casos de denúncias de abuso sexual contra o profissional cheguem a uma conclusão.

Cerca de 50 vítimas relataram terem sido abusadas pelo ginecologista, em Goiás, no Pará, Paraná e Distrito Federal. O médico está provisoriamente preso. O Cremego tomou conhecimento das denúncias contra Nicodemos Júnior Estanislau Morais no dia 29 de setembro e então iniciou os procedimentos para a apuração da conduta do ginecologista e obstetra no exercício profissional.

O procedimento de proibir que o profissional exerça sua profissão é chamado de “interdição cautelar”. Esse é um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo.