Em outubro, a comissão voltará ao trabalho e receberá visita do MEC para constar quais faculdades estão irregulares em Goiás

O relator da CPI das Universidades, Simeyzon Silveira e o presidente da comissão, Talles Barreto

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Goiás que apura supostas irregularidades em instituições de ensino superior em Goiás, atualmente prorrogada, deve voltar às atividades em outubro, quando uma equipe do Ministério da Cultura (MEC) vem a Goiânia.

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Quem explica é o relator da comissão, o deputado Simeyzon Silveira (PSD). Ao Jornal Opção, ele disse que o relatório está na sua fase final e ainda aguarda tão somente o posicionamento do MEC para a conclusão do material.

“Estamos na fase de fechar o relatório, e o MEC viria para trazer o que, dentre os documentos enviados, era ou não regular. Porém houve a troca de direção da pasta em Brasília, então eles estão reavaliando a documentação e devem vir em outubro”, explicou.

Segundo o deputado, o parecer do Ministério é necessário para que haja “fechamento técnico”. “Sobre tudo em relação ao que colhemos e ouvimos para, assim, agir de acordo com o que é ou não regular”, completou.

Em outubro, com a vinda da equipe do MEC e retomada da comissão, Simeyzon disse que é possível que as universidades que forem constatadas como irregulares sejam listadas.

CPI

De acordo com informações anteriormente apuradas pela reportagem, a CPI está investigando denúncias desde o dia 11 de abril. Já são cerca de 18 universidades detectadas no Estado atuando de maneira irregular.

A CPI já apurou, também, que há uma grande quantidade diplomas falsos sendo emitidos em Goiás. A maioria deles, nos cursos de Engenharia, Educação Física e Direito.