Político, de 69 anos, era aliado do presidente Jair Bolsonaro e se tornou “eterno concorrente” em pleitos eleitorais nacionais e de SP

O presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, teve sua morte anunciada no início da madrugada deste sábado, 24, por seu perfil oficial no Twitter.

Fidelix tinha 69 anos e estava internado desde março em um hospital particular. Embora a família não tenha informado a causa da morte, a jornalista Sandra Terena, ativista do movimento conservador e próxima ao político, afirmou que ele havia sido vítima da covid-19.

Mulher do também jornalista e ativista de extrema-direita Oswaldo Eustáquio – que chegou a ser preso por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes no processo que investiga rede de fake news a serviço do governo federal –, Sandra Terena classificou Levy como “pioneiro do conservadorismo no Brasil”.

Levy Fidelix era um contumaz concorrente em eleições: disputou para deputado federal três vezes, para governador de São Paulo outras duas e buscou ser presidente da República por duas oportunidades e prefeito de São Paulo em três ocasiões. Ficou conhecido por propagar a ideia do “aerotrem”, que seria um novo modal de transporte público.

Desde 2018, o presidente do PRTB havia se tornado uma das principais lideranças partidárias no apoio ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Entre suas polêmicas, Fidelix causou furor nas redes sociais quando, em debate presidencial na TV Record em 2014, respondeu à candidata Luciana Genro (PSOL) que “aparelho excretor não reproduz), gerando polêmica e vários artigos de opinião como repúdio pela declaração homofóbica.

O político deixa a mulher, Aldinea Cruz, e a filha, Lívia Fidelix.