Coordenador do Plano de governo de João Dória, Meirelles quer reestabelecer o teto de gastos

22 dezembro 2021 às 18h43

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Pré-candidato ao Senado por Goiás diz que a PEC dos Precatórios, que foi aprovada no mês de dezembro, precisa ser revogada
Pré-candidato ao Senado por Goiás e considerado “principal coordenador” do Plano de Governo de João Dória (PSDB), atual governador de São Paulo, para a presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) tem como prioridade reestabelecer o teto de gastos, caso o tucano seja eleito em 2022. O teto foi aprovado durante a gestão de Meirelles no Ministério da Economia e foi bancado pelo então presidente da República Michel Temer (MDB).
Segundo o pessedista, o retorno do teto de gastos fará com que a confiança seja reestabelecida. As reformas administrativa e tributária e a privatização da Petrobras, em blocos, também devem ser perseguidas, segundo o goiano, para fazer a economia voltar a crescer. O Jornal Opção, inclusive, já havia adiantado que o postulante ao Senado pretende pautar estas questões. Para ele, as reformas precisam ser feitas no Legislativo, especificamente no Senado Federal, onde pretende estar a partir de 2023, caso seja eleito.
Uma destas reformas, defende Meirelles, é a do retorno do Teto de Gastos. Quando aprovado, a economia que estava em queda em 2015 e cresceu. “Crescemos entre o último trimestre de 2016 e o último de 2017 2,2%. É o efeito do teto”, acredita o ex-ministro da Fazenda. O anapolino é crítico à PEC dos Precatórios, aprovada neste mês. Segundo ele, no momento em que começou a se discutir o texto, a economia piorou, pois a PEC limita o pagamento dos precatórios e empurra dívidas judiciais da União.
O pré-candidato ao Senado disse que o plano é reestabelecer a integridade do teto de gastos, como uma PEC que cancele o texto aprovado agora em dezembro. “Com o reestabelecimento do teto, começa-se a definir prioridades, que foi exatamente a finalidade principal do teto de gastos: incentivar a definição de prioridades. Senão, qualquer despesa é prioridade, que é a situação que o Brasil vive no momento”, comentou Meirelles.
*Com informações da Folha de São Paulo