A prefeitura de Goiânia estuda a possibilidade de assinar um contrato de serviço emergencial com a Comurg para a realização da coleta de lixo. A medida é uma resolução temporária, que deve durar até a conclusão do processo de terceirização do serviço.

Goiânia enfrenta problemas de coleta de lixo há anos. Anteriormente, o poder público desistiu da terceirização e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) absorveu a tarefa. Segundo o prefeito, a medida está em acordo com o Ministério Público de Goiás em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) já assinado em dezembro. 

“[A resolução da coleta de lixo] é uma preocupação que temos. Inclusive há um ano iniciamos a licitação [para terceirização do serviço], que aconteceu dia 29 [de dezembro de 2023]. Agora estamos em fase final para a habilitação das empresas que vão apresentar suas documentações, seus processos, todos conforme o certame”, afirmou o prefeito Rogério Cruz em coletiva de imprensa realizada no dia 03 de janeiro, quarta-feira.

No site de transparência da prefeitura, consta ainda uma decisão de recurso datada de 21 de dezembro para manutenção da empresa Quebec Construções em detrimento de um recurso apresentado pela Tecpav Teconologia e Pavimentação. Um total de quatro empresas disputaram a licitação.

Alisson Borges, presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), afirmou ao Jornal Opção no dia 29 de dezembro que a coleta de lixo na capital estaria normalizada até 31 de dezembro, o último dia de 2023. Entretanto, a situação ainda não foi devidamente regularizada.  

Nas últimas semanas, moradores de Goiânia reclamam e denunciam de interrupções do serviço em vários bairros. Moradores das regiões Oeste e Norte, principalmente têm relatado mais problemas com a falta da coleta.

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