Cofen considera que novas regras do ministério colocam em risco toda a população, por entender que formação de profissionais à distância sairia prejudicada

Foto: reprodução
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) anunciou nesta sexta-feira, 13, que vai entrar com ação judicial contra a portaria do Ministério da Educação (MEC) que modifica as regras sobre aulas à distância. As novas diretrizes publicadas pelo MEC reduz os requisitos de qualidade que autoriza cursos a oferecerem até 40% das aulas em EAD.
Segundo o conselho, a mudança atende demanda das faculdades privadas, mas surpreendeu os conselhos profissionais e as instituições de ensino federais. Na portaria federal, apenas o curso de medicina segue com obrigatoriedade de ser 100% presencial, autorizando o EAD para engenharias e demais cursos da saúde.
Pela nova regra, os únicos pré-requisitos passam a ser atingir nota 3 em quatro quesitos: Metodologia, Atividades de Tutoria, Ambiente Virtual de Aprendizagem e Tecnologias de Informação e Comunicação.
Em nota, o Cofen disse que a mudança “coloca em risco a população brasileira”, já que, segundo o conselho, esse molde de curso prejudica a formação dos profissionais da saúde.
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