Confira dicas essenciais para a saúde cardiovascular

29 setembro 2018 às 09h29

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Avaliação básica é recomendada a partir dos 20 anos
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) informam que 30% das mortes no Brasil são decorrentes de doenças cardiovasculares. Em 2017, foram registrados mais de 300 mil casos. O dia 29 de setembro é lembrado como Dia Mundial do Coração e serve de alerta para que as pessoas cuidem da saúde cardiovascular e façam a avaliação anual.
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O especialista Roberto Cândia, cardiologista que integra o corpo clínico do Atalaia, laboratório da Dasa, alerta para o infarto. “O ataque cardíaco acontece quando há um bloqueio das artérias coronárias, que irrigam o coração”, explica. “O principal sintoma é dor no peito, que pode estar relacionada a algum esforço físico. Ela pode se espalhar para o braço, costas e mandíbula.”
Foi o que aconteceu com o antropólogo Manoel Cardoso, 60 anos. Ele estava em uma viagem quando sentiu uma dor no peito. “A intensidade variava, às vezes a dor ficava forte, diminuía e depois voltava a ficar forte. Com o tempo ela começou a irradiar pelo braço”, recorda.
Segundo Cândia, apesar dos problemas cardiovasculares serem mais comuns em pessoas acima de 40 anos, hoje em dia é observado com frequência em pacientes mais jovens. “É importante analisar o histórico familiar da pessoa. Se o pai ou a mãe sofreram um infarto, as chances dela ter um são mais altas”, alerta o médico.
Avaliação
A SBC recomenda a realização de uma avaliação básica a partir dos 20 anos de idade. “Um exame laboratorial muito importante é o perfil lipídico, que indicará o nível de colesterol. Se o exame tiver alguma alteração o paciente deve acompanhar mais de perto”.
Além dos exames é essencial que a pessoa mantenha hábitos alimentares saudáveis e pratique exercícios. Evitar frituras e gorduras e praticar atividade física regular e contínua são as dicas do especialista para evitar problemas cardíacos.
Essa mudança de hábitos foi essencial para a recuperação de Manoel Cardoso. “Passei a praticar atividades diariamente e a comer menos e melhor”, informa o antropólogo.