Senador reconhece, assim como Vilmar Rocha e Gilberto Kassab, que um partido político “só cresce quando tem candidatos”. Sobre a possibilidade do partido lançar um nome na disputa pelo governo do Estado, disparou: “No que depender de mim. o PSD vai caminhar com o governador Ronaldo Caiado”

Vanderlan Cardoso | Foto: Reprodução

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) disse, na manhã desta sexta-feira, 28, que o compromisso do secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD) é o de candidatar-se, em Goiás, a disputa por uma cadeira no Senado. “

“Ele veio para o partido com esse compromisso com a nacional. O acordo foi firmado em São Paulo. Eu e o Francisco Jr [deputado federal] participamos do encontro com o Kassab [Gilberto – presidente nacional da sigla]”, rememorou o parlamentar. Segundo ele, Meirelles parece muito empolgado e nos próximos dias deverá definir uma agenda em Goiás juntamente ao presidente estadual, Vilmar Rocha, que já se encontra em São Paulo.

O parlamentar diz reconhecer que um partido político “só cresce quando tem candidatos”. Essa, segundo ele, é também a defesa de Vilmar Rocha e Gilberto Kassab. “Kassab tem dito, inclusive, em reuniões com os senadores e outras lideranças, que teremos um candidato a presidente da República”. Segundo o senador, o político segue articulando um nome para a disputa.

Executivo estadual

Questionado sobre a possibilidade do partido emplacar um nome para a disputa do governo do Estado, não hesitou; “No que depender de mim o PSD vai caminhar com o governador Ronaldo Caiado”. O parlamentar disse nunca ter escondido sua aliança com o democrata firmada no pleito de 2020 quando Vanderlan disputou a prefeitura de Goiânia.

“Essa é uma decisão que não passa simplesmente por uma pessoa. É uma decisão de grupo. Então, da minha parte, farei o possível para que o PSD caminhe com o governador”, afirmou. Questionado a respeito de sua posição caso a sigla caminhe em direção contrária e, de fato, lance um nome na disputa, acrescentou: “é uma coisa que vamos resolver mais para frente. Está um pouco longe e sabemos que as decisões são tomadas bem um período mais próximo das convenções”, finalizou.