Psicóloga afirma que agressões verbais provocadas pela cantora podem ser relacionadas com violência moral

Após o episódio do reality show Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, internautas se manifestaram nas redes sociais pediram aos produtores a expulsão da cantora Karol Conká do programa.
A rapper estaria supostamente cometendo tortura psicológica com o ator Lucas Penteado, ao tratá-lo de forma hostil após uma confusão em uma festa no programa, realizada no sábado, dia 30. Lucas está isolado dos outros participantes desde os desentendimentos na festa.
De acordo com a psicológa Aurélia Caetano, é possível afirmar que o participante esteja sofrendo com a violência emocional, ao ser rejeitado pelos demais participantes, o que se caracterizaria como violência psicológica.
“[A violência emocional] É um comportamento de quem ameaça, comete rejeições, humilhações, rebaixa o outro emocionalmente. Isso se associa com a violência moral, como calúnia e difamação, porque quando eu me sinto caluniado, eu estou sendo rebaixado emocionalmente”.
Segundo a psicóloga, não é possível determinar que as atitudes cometidas pelos outros participantes do BBB seja tortura psicológica. Ela afirma que a tortura pode ser o efeito repetitivo da violência, praticada em excesso, mas que “não existe uma definição clara do que diferencia a violência da tortura psicológica”.
O que a Justiça diz a respeito
De acordo com a Lei 9455/97, pode se constituir de tortura “constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental”. A pena, caso a pessoa acusada seja condenada, varia entre dois a oito anos de reclusão.
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