Comportamento de Karol Conká com Lucas Penteado pode ser considerado violência psicológica, diz especialista
02 fevereiro 2021 às 16h17

COMPARTILHAR
Psicóloga afirma que agressões verbais provocadas pela cantora podem ser relacionadas com violência moral

Após o episódio do reality show Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, internautas se manifestaram nas redes sociais pediram aos produtores a expulsão da cantora Karol Conká do programa.
A rapper estaria supostamente cometendo tortura psicológica com o ator Lucas Penteado, ao tratá-lo de forma hostil após uma confusão em uma festa no programa, realizada no sábado, dia 30. Lucas está isolado dos outros participantes desde os desentendimentos na festa.
De acordo com a psicológa Aurélia Caetano, é possível afirmar que o participante esteja sofrendo com a violência emocional, ao ser rejeitado pelos demais participantes, o que se caracterizaria como violência psicológica.
“[A violência emocional] É um comportamento de quem ameaça, comete rejeições, humilhações, rebaixa o outro emocionalmente. Isso se associa com a violência moral, como calúnia e difamação, porque quando eu me sinto caluniado, eu estou sendo rebaixado emocionalmente”.
Segundo a psicóloga, não é possível determinar que as atitudes cometidas pelos outros participantes do BBB seja tortura psicológica. Ela afirma que a tortura pode ser o efeito repetitivo da violência, praticada em excesso, mas que “não existe uma definição clara do que diferencia a violência da tortura psicológica”.
O que a Justiça diz a respeito
De acordo com a Lei 9455/97, pode se constituir de tortura “constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental”. A pena, caso a pessoa acusada seja condenada, varia entre dois a oito anos de reclusão.