O ex-deputado diz torcer para que o pedido seja acatado, podendo, então, apresentar em sua defesa “os motivos de não apoiar Iris Rezende”

O presidente da Comissão de Ética do PMDB, Leon Deniz, informou que o pedido de expulsão do peemedebista Frederico Jayme, à frente da campanha do governador e candidato à reeleição, Marconi Perillo (PSDB), será avaliado na próxima quinta-feira (31/7). O ex-deputado estadual, no partido desde quando a sigla ainda era MDB, diz que espera que a comissão veja isso rapidamente para que possa fazer sua defesa. “E eu quero, na minha defesa, mostrar pro partido e pra a sociedade de forma bem claro o porquê de eu não apoiar o senhor Iris Rezende”, pontuou.

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O pedido foi protocolado por Marcelo Lins, vice-presidente do PMDB em Águas Lindas, como foi informado pelo presidente da sigla em Itapaci e integrante da comissão, Dorival Mocó, no último dia 17. Ao Jornal Opção Online, Jayme questionou o documento, dizendo que honrou o partido, além de ter ajudado a fundar o MDB e o PMDB. O ex-deputado estadual sustenta que sempre lutou pela sigla, dizendo que nas últimas eleições municipais trabalhou com os candidatos do PMDB, como também até pouco tempo apoiava o pré-candidato pelo PMDB, Júnior Friboi. “Quero saber como uma pessoa que honrou o partido em todos os cargos que ocupou, sempre lutando, que até poucos dias estava engajada com um candidato da legenda, tem que ser expulsa. Só porque não concorda com o coronel do partido”, disse, se referindo a Iris.

Frederico — que sustenta que não só ele, mas metade do PMDB apoia Marconi — reiterou que não é obrigado a concordar com a candidatura de um cidadão, colocando em discussão a origem do patrimônio de Iris. “Eu pedi para ele mostrar de onde vem seu patrimônio, só isso, mas ele não mostrou”, sustentou. Peemedebistas apoiadores de Iris, como seu sobrinho Pablo Rezende, questionam o posicionamento de Jayme. “Ele sujou a história dele dentro do PMDB ao apoiar o Marconi”, disse Pablo Rezende no último dia 17.