Diante dos prejuízos econômicos trazidos pelo coronavírus, mercado inicia segunda edição do Semana Brasil, que se estende até 13 de setembro, sob grande esperança de reaquecer comércio de bens, serviços e turismo

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Teve início, na manhã desta quinta-feira, 3, a Semana Brasil 2020. A Semana, que promete reunir todo o comércio e o varejo do País para celebrar a retomada da economia e dos empregos com segurança para o consumidor, se estenderá até o dia 13 de setembro.

Em sua segunda edição, a expectativa é que a ação aqueça as vendas, principalmente, em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19). A iniciativa é da Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, conta com o apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e está sendo coordenada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o evento também se traduz em uma oportunidade “para demonstrar a representatividade institucional do Sistema Comércio regional aos empresários”. A Confederação está orientando as Federações sobre a possibilidade de mobilizar seus associados para que participem da campanha, engajando-se nesta que é a primeira grande data do varejo neste ano.

A Semana Brasil é alicerçada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade; sendo a primeira data comemorativa do varejo após a reabertura do comércio. Com ofertas especiais promovidas durante o período do evento, espera-se iniciar uma retomada robusta da economia nacional.

2019

A primeira edição da Semana Brasil foi em 2019, o programa foi lançado como uma maneira de aquecer as vendas no mês de setembro, escolhido por não registrar nenhuma data significativa capaz de movimentar o comércio nos moldes do Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças ou Natal.

A Semana Brasil de 2019 fez crescer as vendas online em 41% (Ebit/Nielsen), enquanto as vendas no varejo presencial aumentaram 11,3% (Cielo). A adesão dos shoppings centers atingiu a marca de 70%, favorecendo os segmentos de cosméticos (+19,8%), móveis, eletroportáteis e lojas de departamento (+12,6%), turismo e transporte (+6,6%), vestuário e artigos esportivos (+6,1%) e supermercados e hipermercados (+4,5%).