Com uso de braço robótico, Hospital Albert Einstein realiza procedimento inédito no hemisfério sul
14 junho 2020 às 12h51

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Médicos fizeram uma angioplastia em paciente com Covid-19 que havia infartado

O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, adotou um procedimento inédito para operação de um paciente portador da Covid-19 que havia infartado: a equipe médica utilizou um braço robótico que ainda se encontra em fase experimental.
O procedimento de angioplastia foi realizado em um paciente de 60 anos que recebeu dois stents e foi liberado poucos dias depois. Vale lembrar que o paciente também já encontra-se curado da Covid-19.
Conforme mostrado pelo jornal Folha de S. Paulo, o procedimento está em fase experimental no hospital e ainda depende de liberação da Anvisa para ser adotado. No entanto, com o feito, o hospital se tornou o primeiro no hemisfério sul a executá-lo.
Funcionamento
Os braços do robô funcionam ocmo uma extensão dos braços do profissional e são manejados pelo médico por meio de um console. A visualização do coração é transmitida por imagem e acompanhada em tempo real.
Enquanto um médico maneja o robô em uma sala específica, outros profissionais ficam posicionados próximos ao paciente, porém, respeitando uma distância segura da maca.
Isso, segundo os especialistas, reduzem o risco de contaminação e permite que a equipe trabalhe de maneira segura e efetiva.