Conforme integrante do comando de greve, categoria “esperava mais”. Grupo irá discutir manutenção ou não do movimento em assembleia na próxima quinta-feira (21)

Reunião dos servidores da Educação municipal em greve e representantes da Prefeitura de Goiânia e promotores do MPGO | Foto: João Sergio
Reunião dos servidores da Educação municipal em greve e representantes da Prefeitura de Goiânia, no MPGO. Última à esquerda, secretária Neyde Aparecida | Foto: João Sergio

Em reunião no Ministério Público de Goiás (MPGO), a Prefeitura de Goiânia apresentou, na manhã desta quarta-feira (20/5), uma proposta aos professores municipais em greve. Conforme Hugo Rincón, do Comando de Greve, o grupo esperava melhores propostas da gestão. A categoria se reunirá na próxima quinta-feira (21), na Secretaria de Educação Municipal, para decidir pela permanência ou não da greve.

Por meio de representantes, o prefeito Paulo Garcia (PT) ofereceu três proposta principais: gratificação ao auxiliar de atividade educativa, pago de forma parcelada, sendo 7,5% em setembro, 7,5% em dezembro e 15% em janeiro de 2016 (a categoria havia pedido 30%); progressões horizontais de funcionários administrativos em junho e titulação a partir de setembro; titularidade dos professores a partir de setembro.

Quanto ao pagamento retroativo, uma das reivindicações da categoria, a prefeitura se comprometeu a pagar, mas sem apresentação de calendário dos pagamentos. “Não consigo dizer se a proposta foi boa ou não. O que posso dizer, com certeza, é que esperávamos mais. Pelo menos um calendário”, disse Hugo.

De acordo com o integrante do comando de greve, não é possível dizer ainda se a greve será encerrada na próxima quinta-feira. “Se viesse com calendário, eu já poderia dizer que tinha chance grande de encerrar.” O grupo não saiu da reunião com a proposta — primeira feita por escrito pela prefeitura — assinada. Documento deve ser entregue nesta tarde.