Afirmação é do presidente do Sindbares, que diz que cerca de 3.500 estabelecimentos fecharam as portas e que os demais esperam maior flexibilização junto ao poder público

Mesmo com a reabertura de bares e restaurantes em Goiânia, o setor ainda vive momentos de fragilidade. Após os meses de fechamento em razão da pandemia, os estabelecimentos estão com faturamento médio girando em torno de 35%, afirma o presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares de Goiânia (Sindbares), Newton Pereira.

Segundo Newton, dos 14 mil estabelecimentos registrados na capital antes da pandemia, 10.500 conseguiram retomar as atividades. As primeiras semanas de retomada tem sido, no entanto, de cautela, afirma o representante.

“Sabíamos que o retorno seria muito difícil. Com as restrições e protocolos do decreto, de cara o faturamento cai em 50 %, pois temos que funcionar com 50 % da capacidade”, detalha Newton, que diz que somado ao receio dos clientes com outras regras, os bares e restaurantes estão registrando cerca de 35% do faturamento anterior à pandemia.

O representante destaca que entre março, quando houve o fechamento, e agosto, último mês analisado, o segmento deixou de faturar mais de R$ 8 bilhões. “Um prejuízo irreparável para este que era o segmento que mais empregava brasileiros até o mês de março de 2020”, defende Newton.

Diálogo

Nas últimas semanas o sindicato tem buscado maior flexibilização das regras, informa o presidente. Reuniões com a Prefeitura tratam de permissão para maior limite de pessoas nos estabelecimentos e abertura de outros segmentos.

“As principais solicitações foram para a reabertura das Casas de Festas e Eventos, Sociais e Infantis. E também para maior flexibilização dos Bares e restaurantes, permitindo sentarem na mesma mesa até 08 pessoas do mesmo convívio social e a reabertura de brinquedotecas”.