Com Operação da PF, sobe para 8 o número de aliados de Bolsonaro investigados
12 agosto 2023 às 08h41
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Oito antigos colaboradores de Jair Bolsonaro (PL) estão atualmente em investigação pelas autoridades judiciais e da Polícia Federal (PF), sob suspeita de envolvimento em atividades criminosas com o ex-presidente como pano de fundo.
Nesta sexta-feira, 11, a operação denominada Lucas 12:2 foi conduzida, abrangendo locais em Brasília, São Paulo e Niterói, com o intuito de reunir evidências relacionadas à suposta venda de joias e bens de grande valor que Bolsonaro recebeu durante compromissos oficiais.
O nome atribuído à operação faz referência a um versículo bíblico que diz: “Nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser sabido”. Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro teria participado diretamente nas negociações, recebendo dinheiro em espécie pelas peças que foram efetivamente comercializadas.
Frederick Wassef, Mauro Cesar Lourena Cid e Osmar Crivelatti estão sendo alvo da operação realizada nesta sexta. Carla Zambelli, Anderson Torres, Mauro Cesar Barbosa Cid, Silvinei Vasques e Ailton Gonçalves Barros são outros colaboradores do ex-presidente que estão sendo investigados pelas autoridades judiciais. Entre esses oito indivíduos, três estão detidos – Barros, Vasques e Mauro Cid (filho).
Além disso, Fábio Wajngarten, ex-ministro e atual assessor pessoal de Bolsonaro, também aparece nos documentos relacionados à Operação Lucas 12:2. Apesar de não ser objeto de investigação no caso, ele surge em uma troca de mensagens com Mauro Cid, na qual discutem a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de devolver o relógio Rolex que Bolsonaro havia recebido como presente. O item foi adquirido novamente por Wassef e devolvido ao tribunal.
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